Nos últimos
anos a Acréscimo tem visto avolumar as suas suspeitas quanto à credibilidade
dos sistemas de certificação florestal e da cadeia de responsabilidade
florestal do Forest Stewardship Council
(FSC) e do Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC), pela forma como intervêm em Portugal.
1. Por cumplicidade, na Europa, com situação de
desflorestação incontida e expansão incontrolada de plantações de espécies
exóticas, com elevados riscos ambientais, sociais e económicos;
2. Por suspeitas de ausência de monitorização permanente na
deposição de resíduos industriais em áreas de floresta dita certificada, com potenciais
riscos para a saúde pública, sobretudo para as populações rurais;
3. Por associação, na cadeia de responsabilidade, com entidades objeto
de denuncia pública por incumprimento de legislação ambiental, com situações
graves de poluição de curso fluvial internacional.
4. Por se predisporem a usufruir de financiamento público, via
apoios da Política Agrícola Comum e do Orçamento do Estado, incluindo do Fundo
Florestal Permanente, para superar a sua ténue expansão em mercados sujeitos a
concorrência imperfeita.
5. Por ausência de mecanismos de transparência sobre o modelo de
financiamento da sua atividade, concretamente sobre os fluxos financeiros
provenientes, direta e indiretamente, da procura, designadamente de oligopólios
industriais.
A Acréscimo considera que os
sistemas de certificação FSC e PEFC, tal como atuam em Portugal, estão envoltos
em suspeitas que minam a sua credibilidade.
Tudo leva a crer que o negócio da
certificação se sobrepôs aos Princípios subjacentes à dita certificação.
Sem comentários:
Enviar um comentário