quinta-feira, 19 de outubro de 2017

As matas de todos nós (do Estado) estão sob gestão negligente

Ardeu a “Joia da Coroa”, o Pinhal de Leiria. Não é caso único de má gestão de áreas e manchas florestais sob gestão de organismos da Administração Pública.


A avaliar pela situação de uma mancha florestal às portas de Lisboa, num lugar emblemático, diariamente usufruído por jovens e famílias, sob gestão de um instituto público, é possível ter uma ideia da aplicação da legislação relativa à defesa das florestas contra os incêndios.


O caso em apreço situa-se no Complexo Desportivo Nacional do Jamor, área sob a gestão do Instituto Português da Juventude e Desporto (IPDJ). A incúria é indisfarçável. Na pior das hipóteses, face à elevada pressão urbanística sobre o local, poderá pensar-se ser o abandoo uma gestão estratégica para potenciar outros usos para o local?
  


Importa ter em conta os declives no local, o tipo de utilização do mesmo, bem como a existência de dois postos de combustível nas proximidades. A irresponsabilidade é manifesta. Será apenas ao nível administrativo, ou também político?

A Acréscimo alertou em tempo o IPDJ, bem como os gabinetes dos secretários de Estado do Desporto, da Administração Interna e das Florestas. O aviso está feito! Não se admirem depois.


Sem comentários:

Enviar um comentário