Ardeu a “Joia da Coroa”, o Pinhal de Leiria. Não
é caso único de má gestão de áreas e manchas florestais sob gestão de organismos
da Administração Pública.
A avaliar pela
situação de uma mancha florestal às portas de Lisboa, num lugar emblemático,
diariamente usufruído por jovens e famílias, sob gestão de um instituto
público, é possível ter uma ideia da aplicação da legislação relativa à defesa
das florestas contra os incêndios.
O caso em apreço
situa-se no Complexo Desportivo Nacional do Jamor, área sob a gestão do
Instituto Português da Juventude e Desporto (IPDJ). A incúria é indisfarçável.
Na pior das hipóteses, face à elevada pressão urbanística sobre o local, poderá
pensar-se ser o abandoo uma gestão estratégica para potenciar outros usos para
o local?
Importa ter em conta
os declives no local, o tipo de utilização do mesmo, bem como a existência de dois
postos de combustível nas proximidades. A irresponsabilidade é manifesta. Será
apenas ao nível administrativo, ou também político?
A Acréscimo
alertou em tempo o IPDJ, bem como os gabinetes dos secretários de Estado do
Desporto, da Administração Interna e das Florestas. O aviso está feito! Não se
admirem depois.
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