Em
2015, a produção de cortiça registou um aumento de 9% em valor e 6% em volume.
Foram
publicadas hoje, pelo INE, as Contas Económicas da Silvicultura de 2015.
O
Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou a 28 de junho as Contas Económicas
da Silvicultura referentes ao ano de 2015.
Em
2015, o VAB da silvicultura representou 0,6% do VAB nacional, mantendo-se ainda
muito aquém dos valores registados em 2000, de 1,1%.
Depois
de uma estagnação em 2014, em 2015 o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da
silvicultura registou um acréscimo de 5,8% em valor e 3,8% em volume. Mantém-se
a tendência de crescimento registada desde 2010, após um acentuado declínio
registado na década anterior.
Apesar
do registado em 2015, desde 2000, na evolução da produção na silvicultura a
preços correntes, é evidente o decréscimo do peso da cortiça (de 46,2% no período
2000-2004, para 30,2% no período 2010-2014, 30,9% em 2015), face ao aumento do
peso da indústria de madeira triturada (de 25,2 para 43,0%, 42,7% em 2015).
Na
madeira para triturar, com destaque para a rolaria de eucalipto, em 2015 foi
registada uma diminuição de 2,4% nos preços, contrariando uma tendência de
crescimento ocorrida desde 2006. Em função do aumento da capacidade industrial,
em 2015 a produção de madeira para triturar registou um aumento de 4,7% em
volume.
De
registar o facto da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em (reflorestação)
ter sido constituída por 13,2% de sobreiro, 9,5% de pinheiro manso e 77,3% de
eucalipto.
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