O Instituto Nacional de Estatística
publicou hoje, 27 de junho, o destaque relativo às Contas Económicas da Silvicultura de 2012.
De acordo com os dados estatísticos
apresentados é possível constatar que em 2012 o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da
Silvicultura representou 0,5% do VAB da economia nacional. O valor deste rácio
foi em 1990 de 1,2%, em 2000 de 0,8% e em 2010 de 0,4%.
Apesar dos volumosos apoios da PAC à
silvicultura nas últimas três décadas, sobretudo em ações de florestação com
pinheiro bravo, associado à produção de madeira para serrar, e com sobreiro, associado
à produção de cortiça, os dados estatísticos do INE revelam uma diminuição do
peso da produção na cortiça e na madeira para serrar nos últimos 12 anos.
De acordo com o INE, em 2012, os
preços da produção na silvicultura diminuíram 0,6%. Já o consumo intermédio de
bens e de serviços na silvicultura registou em 2012 um acréscimo de 7,0% em
valor, decorrente de aumentos nos serviços silvícolas, energia e lubrificantes
e plantas. Em 2012, os preços no consumo intermédio aumentaram 1,5%, enquanto na
produção decresceram 0,6%.
Em 2012, ainda de acordo com os dados
apresentados pelo INE, é evidente a desaceleração no aumento nominal do
rendimento empresarial líquido (de 3,9%) face aos valores dos acréscimos nominais
registados em 2010 (de 10,4%) e em 2011 (de 11,5%).
Na comparação do VAB da silvicultura relativamente
ao VAB do conjunto das atividades económicas, a valores de 2011, o INE constata
que Portugal, com um peso relativo de 0,5%, se encontra atualmente longe do
primeiro lugar do ranking dos Estados Membros com maior importância da
silvicultura na economia nacional. Este lugar é ocupado pela Finlândia (1,8%). Curiosamente,
em 1990, o peso do VAB da silvicultura no VAB nacional era em Portugal de 1,2%.
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