Através
de nota oficial da Presidência da República, o País tomou conhecimento de mais
uma demissão, na presente legislatura, de um secretário de Estado das Florestas
e do Desenvolvimento Rural.
O
Governo informa que as competências da Secretaria de Estado serão assumidas
pela ministra Assunção Cristas e pelos secretários de Estado restantes.
Com
efeito, a alegação atribuída ao eucalipto, de que seca tudo ao seu redor, pode
bem ser atribuída, e aqui com fundamento indiscutível, à ministra Assunção
Cristas.
Mas
afinal qual é a dúvida subjacente a mais uma demissão?
Esta é
a ministra que aposta numa inconsistente e inconsequente Estratégia Nacional
para as Florestas, baseada num ultrapassado diagnóstico de 2006.
É também
neste consulado que se aposta num formato de apoios públicos que, de acordo com
o histórico do modelo, pouco ou nada contribui para o desenvolvimento
florestal, muito pelo contrário, só tem fomentado incêndios.
Esta é
a ministra que não disfarça a sua estratégia, a de promoção dos mercados em
concorrência imperfeita, em benefício de interesses financeiros associados à
atividade industrial no setor papeleiro. Nunca será demais lembrar a sua “estrela
guia” na tutela das florestas e do desenvolvimento rural, publicada na Imprensa
em maio de 2012.
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