De acordo com teor da entrevista ao
secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, ontem publicada
no “Público”, a Acréscimo lamenta o retrocesso do Ministério da Agricultura, do
Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT), no que respeita à
realização do cadastro rústico em Portugal.
O cadastro é estruturante para o País,
fundamental para a prossecução de políticas de ordenamento do território, mas
também essencial à concretização das medidas e dos instrumentos de política florestal.
Importa realçar que o secretário de Estado
chegou a afirmar publicamente, em abril último, ser fundamental possuir um cadastro da
propriedade pública. Um país que não conhece o seu território sente muito mais
dificuldades em geri-lo e em atuar contra as adversidades. Mais, o secretário de Estado Daniel
Campelo, frisou ser inadmissível que não exista um cadastro de
propriedade rústica, concluindo que se esta proposta não for
desenvolvida nestes quatro anos será considerado um falhanço.
Ora ontem, ao Público, o mesmo secretário
de Estado, meio ano volvido, afirma: Espero que este governo
consiga, pelo menos, dar início a esse processo.
Lamenta-se assim o assumido falhanço do
MAMAOT.
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