De acordo
com denúncia pública, a Celtejo assume que não consegue cumprir um dos
parâmetros fundamentais da licença ambiental que o Estado lhe atribuiu: o
parâmetro relativo ao oxigénio, fundamental para a vida. A denúncia alega a
prática de crime ambiental no rio Tejo, através de descargas ilegais de
resíduos industriais.
A Celtejo – Empresa
de Celulose do Tejo, SA, é uma empresa, pertencente ao universo do Grupo
ALTRI e que
produz pasta de eucalipto branqueado do tipo BEKP (Bleached Eucalyptus Kraft Pulp)
A Celtejo dispõe de certificação de cadeia de
responsabilidade emitida pelo FSC
(Forest Stewardship Council)
e pelo PEFC
(Programme for the Endorsement of Forest Certification), tendo
como entidade certificadora a APCER.
A certificação de cadeia de responsabilidade florestal pressupõe
o integral cumprimento da legislação aplicável à atividade da empresa, incluindo
necessariamente o cumprimento das condições do licenciamento que lhe foi atribuído
pelo Estado.
A empresa dispõe ainda de certificação ao
abrigo da norma
ISO 14001:2015.
A denúncia foi emitida pelo canal público de televisão de
Portugal, a RTP, no programa “Sexta às 9”, disponível do sítio
da emissora na Internet.
A Acréscimo considera que as
certificações atribuídas à Celtejo não devem ser consideradas válidas, face à
denuncia de não conformidades graves, exigindo a realização de auditorias a
nível internacional, seja pelo FSC, pelo PEFC e pela ISO.
(versão em Inglês disponível)
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